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"Defesa de indígenas e quilombolas é parte da atuação da CUT", afirma Jasseir Alves

Na manhã desta segunda-feira (12), em Salvador, o secretário nacional de Meio Ambiente da CUT, Jasseir Alves Fernandes, esteve reunido com os seguintes dirigentes da CUT-BA: o presidente Cedro Silva; o secretário de Meio Ambiente, Crispim da Hora; o secretário de Organização e Políticas Sindicais, Josenilton Ferreira (Cebola); o secretário de Imprensa, Thiago Rios. Na ocasião, foram abordados temas referentes às demandas de meio ambiente tratadas pela CUT em nível nacional e estadual, incluindo a necessidade de articular políticas que atendam às demandas por empregos verdes com trabalho decente, entre outros assuntos.

Fernandes falou sobre a importância da discussão sobre meio ambiente na Central, que se dá de forma transversalizada, com demandas que partem das bases para o conjunto de dirigentes. Em relação à chamada "economia verde", ele lembrou que não necessariamente essa agenda tem a ver com empregos verdes. "O que a CUT defende são empregos que levem em conta a questão de trabalho decente e que atendam às demandas dos trabalhadores rurais e da agricultura familiar", pontuou.

Sobre a necessidade de atuar nas demandas da construção civil diante de grandes eventos como a Copa do Mundo de Futebol e as Olimpíadas, Fernandes defende que as empresas atuem com responsabilidade ambiental, levando em conta a necessidade de reutilizar, reciclar e promover o emprego decente. Ele também citou a importância de pensar questões de mobilidade urbana como forma de proteger o meio ambiente. "Queremos que as pessoas tenham seus carros, mas para uso familiar e não para o dia a dia do trabalho, por conta da ineficiência do transporte público", disse.

Defesa de indígenas e quilombolas é parte da atuação da CUT

A defesa dos indígenas e dos quilombolas e a preocupação da CUT com as minorias foram temas abordados pelo secretário nacional de Meio Ambiente da CUT, Jasseir Fernandes, em visita à sede da CUT-BA, nesta segunda-feira, 12. Para o dirigente, é preciso lembrar que os índios já habitavam o continente quando outros povos chegaram e é injusto que as multinacionais tenham vantagens no que diz respeito às posses de terras. Na mesma linha, ele considera de extrema importância proteger as terras dos quilombolas no Brasil.

Para Fernandes, a defesa dos direitos dos povos indígenas e quilombolas é uma forma de resgatar a dignidade daqueles que construíram a história do país. “No mês em que comemoramos a Consciência Negra é de extrema importância ressaltar que o Brasil tem uma enorme dívida a pagar com aqueles que sofreram com a escravidão e com as mazelas e injustiças sociais. Vamos continuar pressionando o governo para avançar nesses campos”, salientou.

A reforma agrária ampla, mais acesso a educação, saúde, saneamento, foram alguns dos temas defendidos por Fernandes como prioridade para aqueles que vivem em terras demarcadas e assentamentos. “O Brasil oferece condições mínimas para os seus assentados. Temos que enfrentar a bancada ruralista e a forte pressão que ela exerce e fortalecer a nossa luta”, disse o dirigente.

Publicação : terça-feira, 13 de novembro de 2012

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