O: Símbolo designado Oscar. O Código Internacional de Sinais estabelece a representação desta letra por uma bandeira quadrada dividida em dois triângulos retângulos, um amarelo e outro vermelho. Içada isoladamente transmite o alarma de: “Homem ao mar”.
O VENTO CASSEIA: Voz que se emprega para indicar que o vento ronda mais para a proa de forma desfavorável.
OBLÍQUO: Diz-se da marcha do navio que segue rumo intermediário aos pontos cardeais.
OBRAS: Designação genérica de todos os cabos do aparelho fixo e de laborar.
OBRAS DE ABRIGO NOS PORTOS: Obras feitas para proporcionar a tranquilidade das águas na bacia de evolução e junto ao berço de atracação. Ex.: os molhes, os espigões, guias-correntes, quebra-mares etc.
OBRAS DE MARINHEIRO: 1. Trabalhos como nós, falcaças, voltas, estropos e coxins, entre outros, realizados com os cabos de bordo. 2. Trabalho de marinheiros.
OBRAS MORTAS: Parte emersa do casco, localizada acima da linha de flutuação.
OBRAS VIVAS: Parte imersa do casco, situada abaixo da linha de flutuação e usada como sinônimo de carena.
OCEÂNICO: Relativo ao oceano.
OCEANISMO: 1. Predomínio dos caracteres oceânicos, como fatos geográficos. 2. Gosto pelas coisas marítimas ou oceânicas. 3. Visão especial do mundo, tomando como fator principal os fenômenos econômicos e políticos derivados da existência dos oceanos.
OCEANO: Grande extensão de água.
OCEANOGRAFIA: Ciência que estuda e descreve o oceano e seus animais, produtos e vegetais.
OCEANÓLOGO: O que é perito em oceanologia.
ÓCULO: Abertura circular que existe nas portinholas dos navios e por onde se enfia o cano das peças de artilharia.
ODÔMETRO: Aparelho que indica a distância aproximada percorrida pela embarcação, considerando-se as frações, unidades ou dezenas de milhas marítimas. Há dois tipos principais de odômetro: o de fundo, cujo registro se baseia na pressão hidrostática e hidrodinâmica registrada no percurso, e o de superfície, com registro baseado no movimento de um hélice.
OFICIAIS DE NÁUTICA: São denominados oficiais de náutica os capitães de longo curso e de cabotagem, os primeiro e segundo pilotos e os capitães e pilotos fluviais (RTM, artigo 354).
OFICINA DE FABRICAÇÃO ESTRUTURAL: Local do estaleiro, em geral coberto, no qual são executadas todas as operações da construção estrutural, desde a marcação até a montagem das unidades estruturais.
OFÍCIO NAVAL: Profissão de marinheiro, trabalhos de navegação.
OGMO: Órgão Gestor de Mão de Obra Avulsa
OITO METROS INTERNACIONAL: Embarcação veloz e de manobra bastante difícil, tripulada em geral por seis pessoas e construída segundo uma fórmula que, relacionando diversas medidas, tem como resultado oito metros de rating - recurso de padronização anterior ao surgimento dos monotipos.
OLHO-DE-BOI: 1. Abertura praticada em um convés ou antepara, fechada com vidro grosso, para dar claridade a um compartimento. 2. Buraco na parte anterior do navio por onde passam os cabos.
OMCI: Sigla da Organização Marítima de Consultas Intergovernamentais, órgão especializado da ONU, Organização das Nações Unidas, para assuntos marítimos.
ONDA: 1. Porção de água do mar, lago ou rio, que se eleva e se desloca. 2. Cada uma das elevações sucessivas da água do mar, produzidas em geral pela ação do vento. A parte mais elevada de uma onda é chamada de crista e a mais baixa, que se interpõe a suas ondas consecutivas, cavado.
ONDA-MARÉ: Onda decorrente do fenômeno geral da maré, e que em alto-mar se desloca de leste para oeste a uma velocidade estimada em 864 nós, circundando a terra em 24 horas.
ONDA-MARINHEIRA: Onda mais alta do mar, em enchente e vazante.
ORÇAR: 1. Obrigar o navio a aproximar-se da linha do vento. 2. Margem. Beira. 3. Bainha em redor das velas de um navio.
OSSADA: Conjunto de peças estruturais que dão forma e resistência ao casco. O mesmo que esqueleto.
O VENTO ALARGA: Voz que se emprega para indicar que o vento ronda mais para a popa.
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