Dicionário portuário - Letra E

 

E

E: Símbolo designado Echo. O Código Internacional de Sinais estabelece a representação desta letra por uma bandeira dividida num formato horizontal por duas faixas, uma azul, superior, e outra vermelha. Hasteada isoladamente significa: "Estou virando à direita".

EDIFICAÇÃO: Colocação em posição das unidades estruturais que compõem o navio, segundo uma seqüência predeterminada, no local da construção do casco.

EFETIVA ENTREGA A BORDO: Mercadorias operadas com os aparelhos da embarcação, desde o início da operação ao costado do navio, ressalvando-se os casos de deficiência na confecção das lingadas, de vício de embalagem, ou de deficiência, ou falha de material empregado na lingada, quando não for ele propriedade, ou fornecido pela entidade embarcadora.

EFICIÊNCIA: Taxa média de carga ou descarga do equipamento, que é medida com a seguinte fórmula: Eficiência = Tonelagem de carga movimentada por ano. Horas anuais de trabalho x Capacidade normal (t/h).

ELEVADOR DE ALCATRUZES OU DE CAÇAMBAS: Equipamento utilizado nos transportes de granéis sólidos na operação de carregamento das embarcações. Tal equipamento é dotado de pequenas caçambas conjugadas a uma esteira transportadora e o seu funcionamento é o eletromecânico.

ELTROÍMÃ: Acessório adaptado ao guindaste, ou equipamento similar, que se utiliza da força produzida por uma corrente eletromagnética para movimentar cargas suscetíveis ao magnetismo.

EMBAÇAR: Colocar estopa nas costuras e juntas de vigias ou portinholas da embarcação para evitar a entrada de água.

EMBANDEIRADO: Diz-se do navio cuja nacionalidade é reconhecida por documentos autênticos, ou que, em época de guerra, viaja sob a bandeira da nação não-beligerante e possui salvo-conduto para livre curso.

EMBANDEIRAR: Içar bandeiras a bordo, para sinalização ou identificação, apenas nos topos dos mastros ou em toda a extensão do plano diametral, de popa a proa, em forma de arco. Conforme o fim a que se destina e a situação em que se enquadra, a operação obedece a certas regras. Em regatas, recomenda-se apenas o hasteamento da bandeira distintiva de nacionalidade no topo do mastro grande, proibindo-se o uso de quaisquer outras bandeiras ou flâmulas, com exceção às do código internacional de sinais ou à de protesto.

EMBARCAÇÃO: Qualquer construção que se destina à navegação marítima, fluvial ou lacustre. A embarcação é um navio, barco ou qualquer flutuante destinado à navegação. No entanto, o termo aplica-se mais geralmente aos barcos de pequena tonelagem, destinados ao transporte de pessoal ou de material leve. As embarcações podem ser a remo, à vela, a motor ou a vapor e têm nomenclatura muito variável. Em nossa Marinha, o termo "embarcação" é particularmente usado para designar qualquer das embarcações pequenas transportáveis a bordo dos navios, e também as empregadas pelos estabelecimentos navais, ou particulares, para seus serviços no porto.

EMBARCAÇÃO AUXILIAR OU DE APOIO: Denominação dada a qualquer embarcação de pequena tonelagem, que serve no porto na sua área de administração, tais como rebocadores, lanchas, chatas etc.

EMBARCAÇÃO DE DESEMBARQUE: Qualquer embarcação destinada especialmente a transportar material ou pessoal até a praia e aí desembarcá-los, sem contar com outros recursos além dos que possui a bordo. Normalmente utilizada em operações anfíbias.

EMBARCAÇÃO PRINCIPAL: Diz-se da embarcação dotada de grande porte que realiza a sua rota fora da área de administração do porto.

EMBARCADIÇO: Cada membro da tripulação de um navio mercante. Marinheiro.

EMBARCADOURO: O porto, o cais, o lugar onde se embarca.

EMBARCAR: Ato ou ação de carregar, a bordo de navio ou de embarcação. Diz-se quando o soldado ou marinheiro dirige-se para bordo de sua embarcação.

EMBARQUE: Ato ou efeito de embarcar, local onde se embarca.

EMBICAR: 1. Encalhar com a proa durante a chegada à praia; o mesmo que abicar (v. abicado). 2. Diz-se quando o casco do navio mergulha maior superfície à proa do que à popa, devido ao balanço longitudinal ou ao excesso de peso a vante; diz-se também afocinhar.

EMBLEMA: Sinal distintivo, letra ou alegoria fixada na proa de uma embarcação.

EMBOCAR: Fazer entrar a embarcação pela foz ou embocadura de um rio, canal ou barra.

EMENDAR O APARELHO: Pegar mais uma vez no cabo que os marinheiros levantam de leva-arriba, para continuarem a alá-lo do mesmo modo.

EMPAVESAR: 1. Ornamentar uma embarcação com paveses, pavilhões, bandeiras e galhardetes. 2. Armar o barco com pano cheio e adorná-lo com bandeiras.

EMPILHADEIRA: Tipo de veículo empregado nas dependências portuárias para execução dos serviços de transportes, empilhamento e desempilhamento de cargas. Trata-se de um equipamento mecânico, versátil, utilizado basicamente para a movimentação horizontal de cargas, inclusive para seu armazenamento. Pode ser dotado de garfo para a movimentação de cargas paletizadas ou similares, bem como para a movimentação de tambores e barris.

EMPILHAMENTO: Serviço de arrumação das cargas sob a forma de pilha, visando maior racionalidade na operação portuária: aproveitamento de área, facilidades para separação em lotes por importador etc.

EMPRESA ESTIVADORA: Pessoa jurídica de direito privado que, embora não incluída em uma das categorias de entidades estivadoras, contrata a execução dos serviços de estivagem, fornecendo a mão-de-obra e o equipamento exigido pelo serviço. O armador, ou seu agente, pode organizar uma entidade estivadora, ou celebrar contrato com as entidades ou empresas estivadoras existentes, não se confundindo, no primeiro caso, a pessoa jurídica do armador, ou seu agente, com entidade estivadora (RTM).

EMPROAR: Abordar, aportar em. Voltar à proa, aproar, prolongar-se uma embarcação com outra, levando as proas ao mesmo rumo.

EMPURRADOR: Diz-se de pequeno navio de grande robustez, e alta potência, dispondo de uma proa de forma e construção especiais, destinado a empurrar uma barcaça ou conjunto de barcaças que formam um comboio. O mesmo que rebocador.

ENCALHAR: 1. Bater a embarcação num banco de areia ou na praia ou encostá-la em impedimentos ou obstáculos. 2. Prender o casco no atrito com o fundo, imobilizando a embarcação. Esse acidente ocorre em geral por falta de previsão das baixas de maré, desconhecimento da profundidade local, por perda de controle da embarcação sob condições climáticas ou por execução incorreta de manobras. 3. Como acidente de navegação, tem diferentes causas determinantes: colisão com pedras, com paus submersos, imprudência do capitão, desgoverno devido ao vento fresco em local de pouca profundidade.

ENCANGALHADO: Diz-se de dois navios que, na atracação, enrascam os respectivos cabos.

ENCANGALHAR: Atracar uma embarcação à outra, de maneira tal que os cabos de uma se enrasquem com os da outra.

ENCARREGADO DE OPERAÇÕES PORTUÁRIAS: Servidor duma administração portuária, responsável pelo supervisionamento, coordenação, controle e fiscalização da execução das operações programadas e carregamento e descarregamento de uma embarcação, como os serviços de atracação e desatracação, manobra, limpeza de cais etc.

ENCHENTE: Movimento ascensional das águas, com duração aproximada de seis horas, entre a baixa-mar e preamar; o contrário de vazante.

ENCHER: Navegar com as velas enfunadas.

ENCHER A MARÉ: Lançar-se à água de mar costa acima.

ENCODAR: Encalhar com a popa de uma embarcação durante a chegada à praia. Esse termo é o contrário de embicar.

ENCOURAÇADO: Navio de combate armado de canhões de grosso calibre, fortemente protegido por couraças e por uma compartimentagem estanque especialmente eficiente.

ENCRAVAR: Ação de encurtar cabos de uma embarcação.

ENSACAMENTO: Acondicionamento das cargas em sacos.

ENSEADA: 1. Recôncavo de costa marítima. 2. Pequeno porto que serve de abrigo às embarcações. 3. Angra pequena.

ENTOCAR: 1. Enrolar-se acidentalmente a amarra nas unhas da âncora, impedindo que ela se enterre no fundo. Diz-se que a âncora nessas condições está enfocada ou enrascada. 2. Foz ou desembocadura de um rio, canal ou abertura de acesso ou ancoradouro.

ENTRECOSTADO: Reforço de navio onde se pode acomodar ou esconder gente ou objetos.

ENTREFORRO: Espaço do navio onde se pode acomodar ou esconder gente ou objetos.

ENTREGA EFETIVA AO NAVIO: Diz-se da mercadoria ao costado do navio, desde o início da operação de carregamento para embarque. As mercadorias carregadas ou descarregadas, para embarcações auxiliares de sua propriedade, são consideradas à guarda e responsabilidade do armador. A responsabilidade do navio transportador começa com o recebimento da mercadoria a bordo, e cessa com a sua entrega à entidade portuária, no porto do destino, ao costado do navio (RTM).

ENTREPOSTO ADUANEIRO: Do francês “entrepot”, indica mais propriamente o armazém onde se depositam as mercadorias em trânsito, baldeadas, ou que vão ser reexportadas. Embora dependentes de despacho, não estão sujeitas ao pagamento de tributos aduaneiros (de Plácido e Silva, Dicionário jurídico).

ENVAZAR: Meter em vaza; sustentar com envazadura o navio no estaleiro.

ENXADA: Denomina-se a parte dianteira dos carrinhos utilizados dentro de determinadas instalações portuárias, para o transporte de pequenas cargas.

ENXÁRCIA: Conjunto de cabos, chamados covéns, agrupados por meio de enfrechates, que compõem o aparelho fixo de sustentação dos mastros e mastaréus no sentido transversal, de bombordo a boreste.

ENXOVALHAR: 1. Molhar facilmente o convés, atingido pela livre penetração de água do mar. 2. Beber água pela borda.

EPIRB: Abreviatura de radiobaliza para localização dos sinistros.

EQUIPAGEM: Pessoal numeroso do serviço de navio. É o conjunto dos homens colocados às ordens do capitão para assegurar pelas manobras a marcha regular do navio. Nos grandes navios de mar, se compõe de três elementos: oficiais, suboficiais e marinheiros. Tripulação.

EQUIPAR: 1. Abastecer o navio com o necessário para a manobra, defesa e sustentação do pessoal. 2. Prover a embarcação do necessário para navegar. 3. Correr ligeiramente a embarcação.

ESBIRRAR: Escorar com esbirros - pontaletes usados na quarena, de encontro à amurada da embarcação, a fim de amparar a embarcação encalhada, para evitar que ela se incline com a baixa da maré.

ESCADA DE PORTALÓ: Escada de acesso ao portaló, ligando este ao cais, colocada ao piso do navio e por fora do casco, ficando os degraus perpendicularmente ao costado. A escada tem duas pequenas plataformas nos seus extremos, as quais são chamadas patim superior e patim inferior.

ESCADA DE QUEBRA-PEITO: Tipo de escada de corda que é colocada no costado do navio, quando o mesmo se encontra fundeado ao largo ou em movimento, sendo utilizada por práticos, guardas e inspetores de alfândega.

ESCALA: 1. Diz-se da parada temporária de um navio durante uma viagem, a fim de efetuar embarque de passageiros ou cargas diversas Os portos de escala são os portos nos quais o navio toca durante a viagem. 2. Relação numérica, geralmente acompanhada de uma linha graduada, que, em mapas gráficos, indica a correspondência entre as dimensões e distâncias representadas graficamente e as reais magnitudes dessas dimensões e distâncias.

ESCALA DE CALADOS: Graduação marcada no costado dos navios a vante, a ré e, algumas vezes, a meia-nau, em ambos os bordos, para a leitura de calados.

ESCALER: Pequeno barco de quilha, movido a remos, a vela ou a motor, para serviço de navio ou de repartição ou estação pública; salva-vidas.

ESCOLA NAVAL: Órgão de ensino naval, pertencente à Marinha de Guerra, destinado a preparar oficiais para a armada.

ESCOLHO: Rochedo à flor da água, emerso permanente e esporadicamente de acordo com o movimento da maré, ou totalmente imerso. O mesmo que recife.

ESCOLTA: Conjunto de belonaves que, em caso de perigo, acompanha os navios mercantes, para defendê-los de eventual ataque.

ESCORA: Peça longa de madeira ou aço, que serve de apoio lateral ao costado do navio, no dique ou durante a construção.

ESCOTILHA: 1. Abertura situada na coberta do navio, pela qual as mercadorias entram ou saem dos porões. É uma espécie de alçapão nas cobertas ou no porão do navio. 2. Abertura feita num convés, para passagem de ar, luz, pessoal ou carga.

ESCOTILHA COMUM: Escotilha utilizada para o trânsito de pessoal entre dois pavimentos, através da escada.

ESCOTILHA DE CARGA: Escotilha de dimensões alentadas, utilizada para a passagem de carga para os porões.

ESCOVEM: Tubo ou manga de aço que liga o convés ao costado e por onde passa a amarra. Serve, também, para alojar a âncora do tipo patente.

ESCUNA: Embarcação ligeira de dois mastros, levemente inclinados para ré, ambos com vela latina, tendo o da proa uma pequena gávea, chamada velacho, e um joanete.

ESPAÇOS DEDUZIDOS: Espaços que, de acordo com as regras de medição de tonelagem, são subtraídos da tonelagem bruta para se obter a tonelagem líquida. Os espaços deduzidos de um modo geral são: as acomodações do comandante e da tripulação; os espaços destinados à navegação e aos serviços do navio; os espaços destinados às máquinas à propulsão.

ESPAÇOS ISENTOS: Espaços de um navio mercante que, de acordo com as regras de medição de tonelagem, não são computados na medição da tonelagem bruta.

ESPALMADO: Diz-se do navio cujo casco está limpo de limo.

ESPALMAR: Limpar o casco da embarcação dos limos e outras aderências, para imitá-lo ou alcatroá-lo em seguida.

ESPIA: Qualquer cabo grosso, de aço ou fibra, lançado para amarração a uma bóia, cabeço ou outra embarcação, auxiliando manobras de reboque, atracação, fundeio etc. No caso de atracação ou fundeio, as espias lançadas pela popa ou pela proa são chamadas lançantes; as laterais, espringues; e a lançada lateralmente na altura da seção à meia-nau chama-se través.

ESPRAIADO: Trecho de praia que fica descoberto com a baixa da maré.

ESPRINGUE: Toda espia lançada em cruz pelos bordos de uma embarcação - com exceção da meia-nau, chamada através para auxiliar a manobra de amarração ao cais ou a outra embarcação.

ESQUADRA: 1. Conjunto de navios ou aviões de guerra de um país. 2. Seção de uma companhia de infantaria. 3. Divisão de uma armada ou frota.

ESQUELETO: Madeirame que compõe o navio, excetuando o tabuado que o forro, o soalho e a mastreação. O mesmo que ossada.

ESQUEMA DE ROTAS: Conjunto de medidas relativas a rotas, visando reduzir o risco de acidentes, inclui os esquemas de separação de tráfego, rotas de navegação em dois sentidos, derrotas aéreas a serem evitadas, zonas de tráfego costeiro e rotas profundas.

ESTABILIDADE: Propriedade que deve ter a embarcação de voltar à sua posição normal assim que deixarem de atuar as forças que tendem a incliná-la.

ESTABILIDADE ESTÁTICA OU INICIAL: Tendência que deve ter o navio para voltar à sua posição direita ao cessar a força externa que o afastou dessa posição (vento, mar, guinada etc.).

ESTABILIZADOR: Espécie de aparelho giroscópico que mantém a estabilidade do navio, no mar agitado.

ESTACADA: Barreira estabelecida provisoriamente à entrada de um porto, formada de cordas, mastros, cadeias etc., para impedir a passagem de navios inimigos.

ESTAÇÃO: 1. Local onde um ou mais navios permanecem por determinado tempo. 2. Tempo que o navio demora. 3. Compartimento ou recinto no qual se executa determinada atividade especializada, a bordo de um navio de guerra, tais como estação-rádio, estação de controle de avarias etc.

ESTAÇÃO-RÁDIO: O mesmo que camarim de rádio.

ESTADIA: Demora que o capitão do navio fretado é obrigado a fazer no porto para a carga ou descarga de mercadorias, sem acarretar aumento de frete.

ESTAI: Cada um dos cabos de aço, galvanizado ou inoxidável, que aguentam os mastaréus para vante, compondo, juntamente com os brandais e as eventuais enxárcias, o aparelho fixo da embarcação.

ESTALEIRO: 1. Armação de cantaria ou de madeira sobre a qual assentam as traves e a envazadura que sustam o navio enquanto está sendo construído. 2. Lugar onde se constroem navios.

ESTÂNCIA: 1. Parte do navio onde os grumetes comem e dormem. 2. Ancoradouro, surgidouro, local onde estão os navios no porto; varadouros de navios.

ESTANQUEIDADE: Propriedade de o navio possuir o casco permanecendo intransponível pela água em que flutua, qualquer que seja o estado do mar.

ESTAR À ROÇA: Diz-se de uma ou mais âncoras quando colocadas de prevenção sobre as barras, prontas para serem lançadas à água em caso de necessidade.

ESTAR EM ÂNCORA: Levantar ferro, voltando a âncora para seu lugar a bordo.

ESTEIRAS: Equipamentos mecânicos apropriados para os serviços de transporte de carga de um local para outro.

ESTEIRO: 1. Pequeno afluente de rio ou braço estreito de mar que penetra terra adentro. 2. Estuário.

ESTIBORDO: Termo utilizado em Portugal para designar “boreste”.

ESTIMA: Método pelo qual se determina a posição da embarcação sem utilizar observações astronômicas.

ESTIMADO: Latitude ou longitude estimada. Coordenadas do ponto relativo à estima.

ESTIMAR: Fazer a estima do caminho ou paragem do navio.

ESTIVA: Todo o fundo interno de um navio, da proa à popa; a primeira camada de carga que se coloca em um navio, geralmente, a mais pesada; contrapeso que se põe no navio para equilibrá-lo e não descair para o lado mais carregado; grade ou pau, assente no porão do navio, sobre o qual se amarra a primeira carga, para isolar da umidade; registro de gêneros alimentícios feito pelos oficiais de bordo. O serviço de movimentação de mercadoria entre o porão do navio e o convés, e vice-versa. Tal serviço é realizado por pessoal pertencente ao Sindicato dos Estivadores, que é regulamentado pela Sunamam e pela Capitania dos Portos.

ESTIVADOR: Carregador que trabalha na carga e descarga de navios; o que dirige a carga e a descarga de navios por conta própria ou de casa comercial.

ESTIVADOR ESTOQUE: 1. Carregador de navio; diz-se também da quantidade de mercadorias de determinada espécie, disponível num mercado ou num armazém. 2. Diz-se quando existem bens sujeitos à provisão.

ESTIVAGEM: Conjunto de operações destinadas à movimentação de mercadorias de terra para bordo, ou de uma embarcação para outra, assim como de bordo das embarcações para terra. A estivagem será sempre executada de acordo com as instruções do comandante do navio ou seu preposto (RTM, artigo 98).

ESTIVAR: Pôr estiva ou contrapeso à carga de um navio.

ESTOFA: Período de preamar e da baixa-mar em que o nível do mar permanece inalterado, por ausência temporária da corrente da maré.

ESTRADO: Também chamado paliei, é uma peça que serve de base às mercadorias, tais como: conjuntos de sacos, de pacotes, de tambores etc.; constituída de tabuleiro de madeira, metal, papelão, plástico ou outro material, com forma adequada para ser usada por empilhadeira, guindaste, autoguindaste e que permita superposição segura e movimentação fácil de mercadorias em armazéns, portos, pátios de carga e por veículos de transporte. Às vezes, é utilizado com cintas de aço ou plásticas para formar conjunto integrado.

ESTREITO: 1. Braço que estabelece ligação entre dois mares ou duas partes do mesmo mar. 2. Canal natural.

ESTROPO: Denominação dada ao cardume utilizado na amarração da carga a ser movimentada pelo guindaste.

ETA: Abreviatura de hora estimada de chegada.

ETD: Abreviatura de hora estimada de saída.

EVOLUÇÃO: Movimento das embarcações de uma esquadra, ao mudar de posição; movimento que uma embarcação descreve para tomar determinada direção.

EXPOENTE DE CARGA: Diferença entre o deslocamento máximo e o deslocamento mínimo do barco, referente ao peso embarcável. O mesmo que porte bruto.

EXTRAVIO: Caracteriza-se o extravio quando uma carga é desembarcada em ponto diferente do seu destino.

 

Links úteis:
• Anapar Antaq • Autoridade Portuária CUT CNTT Federação Portus Secretaria Especial de Portos Ogmo
 
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