Todo apoio à luta dos educadores e educadoras do Paraná!
 

Publicado em segunda-feira, 2 de março de 2015 às 15:51

 
A Central Única dos Trabalhadores, CUT, vêm a público manifestar seu total apoio à greve das/dos educadores e educadoras do estado do Paraná, organizada pela APP – Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná, legítimo representante da categoria.

A greve teve início no dia 7 de fevereiro, quando cerca de dez mil educadores/as participaram da assembleia estadual da categoria, onde decidiram pela greve geral.

A CUT defende que o acesso a educação pública é um direito fundamental a que todas e todos devem ter acesso. Por isso, soma-se às lutas contrárias às medidas de contenção de gastos que atingem o que há de mais importante para uma sociedade: a educação.

Defendemos também que greve é um instrumento legítimo de luta e que é necessária quando atacam direitos e se esgotam as possibilidades de acordo por meio da negociação e do diálogo. O atual Governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), não cumpriu compromissos assumidos com a categoria e tentou retirar direitos sem abrir nenhum diálogo. Desta forma, não foi possível outra saída, que não a greve, para os que defendem a educação pública.

A unidade da categoria e a solidariedade de demais sindicatos e movimentos sociais paranaenses, já mostra sua força: o recuo do governo ao retirar os projetos de lei que retiravam direitos dos/as servidores/as e a reabertura da negociação com o sindicato, são exemplos disso.

Porém é necessário avançar em pontos imediatos para negociação:

1. Retomada imediata dos projetos educacionais e programas;

2. Abertura e reabertura de turmas/matrículas, contra a superlotação das salas de aulas;

3. Nomeação de todos(as) os(as) concursados(as);

Assim como avançar na pauta geral da greve:

1. Retirada ou rejeição dos projetos de lei PLC 06/2015 e o 60/2015 (a nomenclatura que receberam as duas mensagens enviadas pelo governador à Assembleia Legislativa do Paraná na última semana);

2. Pagamento imediato dos salários em atraso (PSS, 1/3 de férias, auxílio alimentação, conveniadas);

3. Retomada das negociações sobre os temas educacionais e a organização escolar;

4. Retomada do Porte das Escolas (tendo como referência mínima dezembro de 2014).

A história nos prova que a unidade da classe trabalhadora é o caminho para ampliarmos direitos e construirmos a sociedade justa que desejamos. Por isso todo apoio da CUT à luta dos educadores e educadoras do Paraná!
 
Fonte - CUT