Sindicatos querem estender uso de mão de obra avulsa por mais seis meses
Publicado em quinta-feira, 10 de outubro de 2013 às 10:31
No encontro entre os representantes dos trabalhadores avulsos do Porto de Santos e a Embraport, nesta quarta-feira, em Brasília, os sindicatos voltaram a defender o uso conjunto de mão de obra no terminal portuário. Um acordo firmado no último dia 28, prevê que a escala dos grupos de trabalho seja feita com 50% de mão de obra vinculada e 50% avulsa. A medida vale por 30 dias.
Apesar de os sindicatos da capatazia e da estiva aceitarem que trabalhadores vinculados participem das operações no terminal, eles defendem que esses empregados próprios sejam recrutados por meio do Órgão Gestor de Mão de Obra (Ogmo).
“Solicitamos à Embraport que a contratação, no modelo meio a meio, seja estendida, por meio de um acordo coletivo, por no mínimo 6 meses. Vamos agora aguardar a empresa se posicionar”, comentou o presidente do Sindicato dos Estivadores, Rodnei Oliveira da Silva.
A reunião entre as partes, no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), terminou por volta das 18 horas. Um novo encontro está marcado para o próximo dia 22, também na capital federal.
Em nota, a Embraport informa que 'continua dialogando com o Sindestiva e Sintraport, por meio da intermediação do Governo Federal, para definir as condições do vínculo empregatício. Enquanto isso, cumpre o acordo vigente, operando até o final do prazo combinado de 30 dias (a contar de 29/09) com 50% de mão de obra vinculada pela CLT e 50% de mão de obra avulsa nas posições de estiva e capatazia'.